- "Confidence is the sexiest thing a woman can have.
- It's much sexier than any body part."
- Aimee Mullins
Para ser grande, sê inteiro: nada teu exagera ou exclui. Sê todo em cada coisa. Põe quanto és no mínimo que fazes. Assim em cada lago a lua toda brilha, porque alta vive. Ricardo Reis, 14/02/1933
sábado, 31 de julho de 2010
Quote of the Day
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Pearl Jam
Once a upon a time.... houve uma adolescente que adorava Pearl Jam e se identificava muito com as letras viscerais e até existenciais de Eddier Vedder. Então, qual foi minha surpresa ao saber há umas semanas que o grupo iria fazer seu último show em Lisboa. E o Eddie falou em português que aquela era a última vez que eles tocariam juntos.... Deu uma dorzinha no coração e uma sensação estranha: como o tempo passa! A letra abaixo é de uma fase mais recente do Pearl Jam, mas igualmente profunda.
I Am Mine - Pearl Jam
The selfish, they're all standing in line
Faithing and hoping to buy themselves time
Me, I figure as each breath goes by
I only own my mind
The North is to South what the clock is to time
There's east and there's west and there's everywhere life
I know I was born and I know that I'll die
The in between is mine
I am mine
And the feeling, it gets left behind
All the innocence lost at one time
Significant, behind the lines
There's no need to hide...
We're safe tonight
The ocean is full 'cause everyone's crying
The full moon is looking for friends at high tide
The sorrow grows bigger when the sorrow's denied
I only know my mind
I am mine
And the meaning, it gets left behind
All the innocents lost at one time
Significant, behind the eyes
There's no need to hide...
We're safe tonight
And the feelings that get left behind
All the innocents broken with lies
Significance, between the lines
(We may need to hide)
And the meanings that get left behind
All the innocents lost at one time
We're all different behind the eyes
There's no need to hide
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Fernando Pessoa
Uma vez, quando estava na Dinamarca, me deparei com pessoas conversando em uma língua supersonora e melódica e achei que era a minha língua. Nossa! O coração saiu pela boca já que eu estava há 6 meses ouvindo várias línguas e falando inglês - e até memso já pensando na língua dos vikings. Me empolguei e fui chegando perto do grupo: qual foi minha supresa! Não era português... Eles falavam em russo.
Sendo assim, pensei comigo: uma língua está aquém da gramática, fonética, fonologia, dentre outras coisas. Uma língua remete um à sua origem, ao seu país, à sua cultura! E realmente senti isso na pele quando longe estava daqui. Quão linda é nossa língua cheia de meandros e exceções às regras!
E me remeto imediatamente a Fernando Pessoa! Ele traduz o nosso idioma com maestria singular. Querido para mim e quase íntimo, Fernando divide comigo várias angústias em seus heterônimos. No entanto, tenho um preferido.
Alberto Caeiro é considerado o mestre de todos os heterônimos de Fernando Pessoa. Nasceu em Lisboa, mas viveu quase toda a sua vida no campo. Não teve profissão, nem educação quase alguma, só instrução primária; morreram-lhe cedo o pai e a mãe, e deixou-se ficar em casa, vivendo de uns pequenos rendimentos. Vivia com uma tia velha, tia avó. Morreu tuberculoso.
E aqui está um de seus tantos poemas:
"Assim como falham as palavras quando querem exprimir qualquer pensamento,
Assim falham os pensamentos quando querem exprimir qualquer realidade.
Mas, como a realidade pensada não é a dita mas a pensada,
Assim a mesma dita realidade existe, não o ser pensada.
Assim tudo o que existe, simplesmente existe.
O resto é uma espécie de sono que temos,
Uma velhice que nos acompanha desde a infância da doença."
Finalmente, gostaria de postar aqui o site de onde tirei o poema. O site é muito completo:
http://www.insite.com.br/art/pessoa/
terça-feira, 27 de julho de 2010
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Quote of the Day
Foxy Lady
Foxy Lady - Jimi Hendrix
Há um tempo atrás, um menino me disse que essa música tinha sido feita para mim. Além de adorar a guitarra dessa música, amo a letra. E gostaria de dividí-la com vocês!
Foxy Lady
Foxy, Foxy
You know you are a cute little heart breaker
Foxy, yeah,
And you know you are a sweet little lover maker
Foxy
I wanna take you home,haha, yeah
I won't do you no harm
You've got to be all mine, all mine
ooh Foxy Lady
Foxy, Foxy
Now-a I see you come down on the scene
oh Foxy
You make me wanna get up and-a scream
Foxy, oh baby listen now
I've made up my mind,
I'm tired of wasting all my precious time
You've got to be all mine, all mine
Ooh, Foxy Lady
Ooh, Foxy Lady, yeah yeah
You look so good, Foxy
oh yeah Foxy
yeah, give us some, Foxy
Foxy Lady
Foxy Lady
Foxy Lady
domingo, 25 de julho de 2010
O amor livre
Você sabe o que é o amor livre? Não?
Olha o que achei na Wikipedia.
sábado, 24 de julho de 2010
Como manter-se jovem
1. Deixe fora os números que não são essenciais. Isto inclui a idade, o peso e a altura. Deixe que os médicos se preocupem com isso.
2. Mantenha só os amigos divertidos. Os depressivos puxam para baixo.
(Lembre-se disto se for um desses depressivos!)
Aprenda mais sobre computadores, artes, jardinagem, o que quer que seja. Não deixe que o cérebro se torne preguiçoso.
'Uma mente preguiçosa é oficina do Alemão.' E o nome do Alemão é Alzheimer!
4. Aprecie mais as pequenas coisas.
5. Ria muitas vezes, durante muito tempo e alto. Ria até lhe faltar o ar.
E se tiver um amigo que o faça rir, passe muito e muito tempo com ele / ela!
6. Quando as lágrimas aparecerem, aguente, sofra e ultrapasse.
A única pessoa que fica conosco toda a nossa vida somos nós próprios.
VIVA enquanto estiver vivo.
7. Rodeie-se das coisas que ama:
Quer seja a família, animais, plantas, hobbies, o que quer que seja.
O seu lar é o seu refúgio.
Se é boa, mantenha-a.
Se é instável, melhore-a.
Se não consegue melhorá-la , procure ajuda.
9. Não faça viagens de culpa. Faça uma viagem ao centro comercial, até a um país diferente, mas NÃO para onde haja culpa
10. Diga às pessoas que ama que as ama a cada oportunidade.
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Mário Quintana - again!
Vivamos, então, compulsoriamente! Sem amarras, travas ou pela metade. Vivamos 110% - always!
A vida é o dever, que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira…
Quando se vê, já é Natal…
Quando se vê, já terminou o ano…
Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida…
Quando se vê, passaram-se 50 anos!
Agora, é tarde demais para ser reprovado…
Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, a casca dourada
e inútil das horas…
Seguraria o amor, que está muito à minha frente, e diria que eu amo…
Dessa forma, eu digo:
não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá, será a desse tempo que infelizmente…
Nunca mais voltará.
Quote of the Day
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Cecília Meireles
Cântico IV
(Cecília Meireles)
Tu tens um medo:
Acabar.
Não vês que acabas todo dia.
Que morres no amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que te renovas todo dia.
No amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que és sempre outro.
Que és sempre o mesmo.
Que morrerás por idades imensas.
Até não teres medo de morrer.
E então serás eterno.
Quote of the day
língua portuguesa
Esse texto é sensacional !!
Uma redação feita por uma aluna do curso de Letras, da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco - Recife), que venceu um concurso interno promovido pelo professor titular da cadeira de Gramática Portuguesa.
Redação:
O artigo feminino deixou as reticências de lado, e permitiu esse pequeno índice. De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro: ótimo, pensou o substantivo, mais um bom motivo par a provocar alguns sinônimos.
Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeça a se movimentar: só que em vez de descer, sobe e pára justamente no andar do substantivo. Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela em seu aposto. Ligou o fonema, e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, bem suave e gostosa. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela. Ficaram conversando, sentados num vocativo, quando ele começou outra vez a se insinuar. Ela foi deixando, ele foi usando seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo, todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo direto.
Começaram a se aproximar, ela tremendo de vocabulário, e ele sentindo seu ditongo crescente: se abraçaram, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples passaria entre os dois. Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula ele não perdeu o ritmo e sugeriu uma ou outra soletrada em seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, estava totalmente oxítona às vontades dele, e foram para o comum de dois gêneros. Ela totalmente voz passiva, ele voz ativa. Entre beijos, carícias, parônimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais: ficaram uns minutos nessa próclise, e ele, com todo o seu predicativo do objeto, ia tomando conta. Estavam na posição de primeira e segunda pessoa do singular, ela era um perfeito agente da passiva, ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular. Nisso a porta abriu repentinamente. Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo, e entrou dando conjunções e adjetivos nos dois, que se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas. Mas ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tônica, ou melhor, subtônica, o verbo auxiliar diminuiu seus advérbios e declarou o seu particípio na história.
Os dois se olharam, e viram que isso era melhor do que uma metáfora por todo o edifício. O verbo auxiliar se entusiasmou, e mostrou o seu adjunto adnominal. Que loucura, minha gente. Aquilo não era nem comparativo: era um superlativo absoluto. Foi se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado para seus objetos. Foi chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo, propondo claramente uma mesóclise-a-trois. Só que as condições eram estas: enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria ao gerúndio do substantivo, e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino. O substantivo, vendo que poderia se transformar num artigo indefinido depois dessa, pensando em seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história: agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, jogou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva".
Ótimo, não? Quem me dera escrever assim....
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Ah, a poesia!
A poesia entona com muita melodia e sonoridade as palavras que ficam encrustradas na alma de alguém que - de maneira mágica! - consegue expressar o que toda a humanidade sente ou já sentiu um dia.
Sendo assim, transcrevo aqui um poema tocante de Mário Quintana, um gaúcho mais do que arretado: cabra da peste mesmo!
Enjoy it!
Quem Sabe um Dia - Mário Quintana
Quem Sabe um Dia
Quem sabe um dia
Quem sabe um seremos
Quem sabe um viveremos
Quem sabe um morreremos!
Quem é que
Quem é macho
Quem é fêmea
Quem é humano, apenas!
Sabe amar
Sabe de mim e de si
Sabe de nós
Sabe ser um!
Um dia
Um mês
Um ano
Um(a) vida!
Sentir primeiro, pensar depois
Perdoar primeiro, julgar depois
Amar primeiro, educar depois
Esquecer primeiro, aprender depois
Libertar primeiro, ensinar depois
Alimentar primeiro, cantar depois
Possuir primeiro, contemplar depois
Agir primeiro, julgar depois
Navegar primeiro, aportar depois
Viver primeiro, morrer depois
Para saber mais: http://www.pensador.info/autor/Mario_Quintana
Viajar!
No entanto, para mim, a viagem mais importante que alguém pode fazer é a viagem dentro de si mesmo, bucando o auto-conhecimento e a cura de seus tormentos. E para isso, muitas vezes, preciso mesmo viajar para um outro lugar. Realizar a mudança de paradigma através da mudança física do lugar onde me encontro.
E debaixo de uma das tantas árvores desse belíssimo lugar da foto aí em cima - que se chama Inhotim - eu li o seguinte poema.
Basta pensar em sentir
Para sentir em pensar.
Meu coração faz sorrir
Meu coração a chorar.
Depois de parar de andar,
Depois de ficar e ir,
Hei de ser quem vai chegar
Para ser quem quer partir.
Viver é não conseguir.
Espero que todos também possam sempre viajar - seja internamente ou para um novo lugar!
Para saber mais: www.inhotim.org.br