Quando falo em Língua Portuguesa, impossível não falar de Fernando Pessoa. Para mim, o maior poeta da Língua Portuguesa. E digo com letra maiúscula mesmo já que nossa língua é uma das belas e sonoras do mundo.
Uma vez, quando estava na Dinamarca, me deparei com pessoas conversando em uma língua supersonora e melódica e achei que era a minha língua. Nossa! O coração saiu pela boca já que eu estava há 6 meses ouvindo várias línguas e falando inglês - e até memso já pensando na língua dos vikings. Me empolguei e fui chegando perto do grupo: qual foi minha supresa! Não era português... Eles falavam em russo.
Sendo assim, pensei comigo: uma língua está aquém da gramática, fonética, fonologia, dentre outras coisas. Uma língua remete um à sua origem, ao seu país, à sua cultura! E realmente senti isso na pele quando longe estava daqui. Quão linda é nossa língua cheia de meandros e exceções às regras!
E me remeto imediatamente a Fernando Pessoa! Ele traduz o nosso idioma com maestria singular. Querido para mim e quase íntimo, Fernando divide comigo várias angústias em seus heterônimos. No entanto, tenho um preferido.
Alberto Caeiro é considerado o mestre de todos os heterônimos de Fernando Pessoa. Nasceu em Lisboa, mas viveu quase toda a sua vida no campo. Não teve profissão, nem educação quase alguma, só instrução primária; morreram-lhe cedo o pai e a mãe, e deixou-se ficar em casa, vivendo de uns pequenos rendimentos. Vivia com uma tia velha, tia avó. Morreu tuberculoso.
Uma vez, quando estava na Dinamarca, me deparei com pessoas conversando em uma língua supersonora e melódica e achei que era a minha língua. Nossa! O coração saiu pela boca já que eu estava há 6 meses ouvindo várias línguas e falando inglês - e até memso já pensando na língua dos vikings. Me empolguei e fui chegando perto do grupo: qual foi minha supresa! Não era português... Eles falavam em russo.
Sendo assim, pensei comigo: uma língua está aquém da gramática, fonética, fonologia, dentre outras coisas. Uma língua remete um à sua origem, ao seu país, à sua cultura! E realmente senti isso na pele quando longe estava daqui. Quão linda é nossa língua cheia de meandros e exceções às regras!
E me remeto imediatamente a Fernando Pessoa! Ele traduz o nosso idioma com maestria singular. Querido para mim e quase íntimo, Fernando divide comigo várias angústias em seus heterônimos. No entanto, tenho um preferido.
Alberto Caeiro é considerado o mestre de todos os heterônimos de Fernando Pessoa. Nasceu em Lisboa, mas viveu quase toda a sua vida no campo. Não teve profissão, nem educação quase alguma, só instrução primária; morreram-lhe cedo o pai e a mãe, e deixou-se ficar em casa, vivendo de uns pequenos rendimentos. Vivia com uma tia velha, tia avó. Morreu tuberculoso.
E aqui está um de seus tantos poemas:
"Assim como falham as palavras quando querem exprimir qualquer pensamento,
Assim falham os pensamentos quando querem exprimir qualquer realidade.
Mas, como a realidade pensada não é a dita mas a pensada,
Assim a mesma dita realidade existe, não o ser pensada.
Assim tudo o que existe, simplesmente existe.
O resto é uma espécie de sono que temos,
Uma velhice que nos acompanha desde a infância da doença."
Finalmente, gostaria de postar aqui o site de onde tirei o poema. O site é muito completo:
http://www.insite.com.br/art/pessoa/
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