Para ser grande, sê inteiro: nada
teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
no mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
brilha, porque alta vive.
Ricardo Reis, 14/02/1933
Ariane: Certamente não. Mas a leitura pode inspirar a ação, ou modificá-la. Eu sei que Você sabe isso (agora não estou sendo metido). Você gosta de livros, não sei se tanto como eu (como saber?). As duas coisas devem andar juntas: conhecer a nossa experiência e a experiência dos outros (por livros de papel, eletrônicos ou qualquer outra forma de conhecer). Pode ser até um papo preguiçoso de fim de tarde. Há escritores que considero fantásticos, Fernando Pessoa (que você aprecia) entre outros. Dostoiewski e Tolsto estão na lista. Tem gente que os acha chatos, monótonos, mas a descrição de situações e personagens (viagem ao fundo da alma) é monumental. Vi o link The Known Universe. Fantástico! Despertaram humildade e reverência e, paradoxalmente, o sentimento de participar de um plano muito maior, de ser ligado ser parte do infinito. E isso que eles só apresentaram "the known universe", reconhecendo, como eu também penso (é apenas uma constatação, sem qualquer sentimento menor), que existe muito mais além do que conhecemos. "Existe muito mais entre o céu e a terra do que sonha a vossa vã filosofia." (Shakespeare, não lembro qual personagem, nem qual obra). Também baixei nos meus favoritos o link do House. Identifico-me um pouco com o personagem (não nas melhores qualidades, como Você já teve o desprazer de constatar). Só não vi a última temporada. As outras vi mais de uma vez. Como um homem desenvolve uma personalidade dessas? Creio que tenho algumas respostas. Mas não tenho intenções de colocar tudo num blog. Grande abraço!
Ariane:
ResponderExcluirCertamente não. Mas a leitura pode inspirar a ação, ou modificá-la. Eu sei que Você sabe isso (agora não estou sendo metido). Você gosta de livros, não sei se tanto como eu (como saber?). As duas coisas devem andar juntas: conhecer a nossa experiência e a experiência dos outros (por livros de papel, eletrônicos ou qualquer outra forma de conhecer). Pode ser até um papo preguiçoso de fim de tarde. Há escritores que considero fantásticos, Fernando Pessoa (que você aprecia) entre outros. Dostoiewski e Tolsto estão na lista. Tem gente que os acha chatos, monótonos, mas a descrição de situações e personagens (viagem ao fundo da alma) é monumental.
Vi o link The Known Universe. Fantástico! Despertaram humildade e reverência e, paradoxalmente, o sentimento de participar de um plano muito maior, de ser ligado ser parte do infinito. E isso que eles só apresentaram "the known universe", reconhecendo, como eu também penso (é apenas uma constatação, sem qualquer sentimento menor), que existe muito mais além do que conhecemos. "Existe muito mais entre o céu e a terra do que sonha a vossa vã filosofia." (Shakespeare, não lembro qual personagem, nem qual obra).
Também baixei nos meus favoritos o link do House. Identifico-me um pouco com o personagem (não nas melhores qualidades, como Você já teve o desprazer de constatar). Só não vi a última temporada. As outras vi mais de uma vez. Como um homem desenvolve uma personalidade dessas? Creio que tenho algumas respostas. Mas não tenho intenções de colocar tudo num blog.
Grande abraço!