segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Quote of the day



"It is our responsibilities, not ourselves, that we should take seriously." 
Peter Ustinov
English actor & author (1921 - 2004)

sábado, 20 de agosto de 2011

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Quote of the day

 
 "We're born alone, we live alone, we die alone. Only through our love and friendship 
can we create the illusion for the moment that we're not alone."

Orson Welles (1915 - 1985)

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

A idade de casar

Esse texto de Martha Medeiros escrito em 30 de junho de 1998 continua superatual!



A Idade de Casar

O amor pode surgir de repente, em qualquer etapa da vida, é o que todos os livros, filmes, novelas, crônicas e poemas nos fazem crer. É a pura verdade. O amor não marca hora, surge quando menos se espera. No entanto, a sociedade cobra que todos, homens e mulheres, definam seus pares por volta dos 25 e 30 anos. É a chamada idade de casar. Faça uma enquete: a maioria das pessoas casa dentro dessa faixa etária, o que de certo modo é uma vitória, se lembrarmos que antigamente casava-se antes dos 18. Porém, não deixa de ser suspeito que tanta gente tenha encontrado o verdadeiro amor na mesma época.

O grande amor pode surgir aos 15 anos. Um sentimento forte, irracional, com chances de durar para sempre. Mas aos 15 ainda estamos estudando. Não somos independentes, não podemos alugar um imóvel, dirigir um carro, viajar sem o consentimento dos pais. Aos 15 somos inexperientes, imaturos, temos muito o que aprender. Resultado: esse grande amor poderá ser vivido com pressa e sem dedicação, e terminar pela urgência de se querer viver os outros amores que o futuro nos reserva.

O grande amor pode, por outro lado, surgir só aos 50 anos. Você aguardará por ele? Aos 50 você espera já ter feito todas as escolhas, ter viajado pelo mundo e conhecido toda espécie de gente, ter uma carreira sedimentada e histórias pra contar. Aos 50 você terá mais passado do que futuro, terá mais bagagem de vida do que sonhos de adolescente. Resultado: o grande amor poderá encontrá-lo casado e cheio de filhos, e você, acomodado, terá pouca disposição para assumí-lo e começar tudo de novo.

Entre os 25 e 30 anos, o namorado ou namorada que estiver no posto pode virar nosso grande amor por uma questão de conveniência. É a idade em que cansamos de pular de galho em galho e começamos a considerar a hipótese de formar uma família. É quando temos cada vez menos amigos solteiros. É quando começamos a ganhar um salário mais decente e nosso organismo está a ponto de bala para gerar filhos. É quando nossos pais costumam cobrar genros, noras e netos. Uma marcação cerrada que nos torna mais tolerantes com os candidatos à cônjuge e que nos faz usar a razão tanto quanto a emoção. Alguns têm a sorte de encontrar seu grande amor no momento adequado. Outros resistem às pressões sociais e não trocam seu grande amor por outros planos, vivem o que há pra ser vivido, não importa se cedo ou tarde demais. Mas grande parte da população dança conforme a música. Um pequeno amor, surgido entre os 25 e 30 anos, tem tudo para virar um grande amor. Um grande amor, surgido em outras faixas etárias, tem tudo para virar uma fantasia.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Quote of the day

 
 
 
 
"But seduction isn’t making someone do what they don’t want to do. Seduction is enticing someone into doing what they secretly want to do already."
 
Waiter Rant

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Quote of the day




"To be an adult is to be alone."
Jean Rostand
(1894 - 1977)

Dia do Solteiro


Eu não sabia que hoje era o Dia do Solteiro. E achei superengraçado comemorar isso. E pensei na solidão e na solitude. Achei as seguintes definições:


solidão (so-li-dão)
s. f.
Estado de quem está só, retirado do mundo; isolamento.
Ermo, lugar despovoado e não freqüentado pelas pessoas.
Isolamento moral, interiorização.

solitude (so-li-tu-de)
s.f.
É estar só, por opção. Um estado de privacidade não associado a sofrimento, diferente de solidão.


Então, cheguei à conclusão de que gosto da solitude e não da solidão.
Já que ninguém pode viver feliz sozinho, né? E não falo de sozinho sem um namorado ou namorada, mas sozinho mesmo - sem gente por perto!

Anyways, Feliz dia do Solteiro pros que curtem a solitude!



sábado, 13 de agosto de 2011

Quote of the day

"Whatever you do will be insignificant, but it is very important that you do it."  
Mahatma Gandhi
Indian political and spiritual leader (1869 - 1948)

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Quote of the day


"What is written without effort is in general read without pleasure."  
Samuel Johnson
English author, critic, & lexicographer (1709 - 1784)

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Quote of the day


"Anger is the feeling that makes your mouth work faster than your mind."  
Evan Esar
American Humorist (1899 - 1995)

Quote of the day



"Talk sense to a fool and he calls you foolish." 
Euripides
Greek tragic dramatist (484 BC - 406 BC)

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Tempo


Quando li o texto abaixo, pensei: "O autor falou e disse!" Penso da mesma maneira sobre o tempo.  E você?

Por Antonio Prata. Publicado na revista Wish


O bem mais valioso de nossa época não é o diamante nem o petróleo, a fórmula da Coca-cola ou o sorriso da Natalie Portman: é o tempo. Obedecendo à lei da oferta e da procura, quanto mais escasso ele fica, mais caro nos é. A seca temporal é geral e irrestrita, tão democrática quanto a calvície, a saudade e a morte: eu não tenho tempo, você não tem tempo, o Eike Batista não tem tempo, o cara que está vendendo bala no farol, em agônica marcha atlética para recolher os saquinhos dos retrovisores, antes que abra o sinal, também não tem.
Como vocês devem saber, o principal sintoma desta doença crônica – sem trocadilho - é a ansiedade. Toda manhã, flagro-me aflito, escovando os dentes, com pressa. Vejo-me batendo os pés no hall, enquanto o elevador não chega. Até o segundo que o cursor do celular leva para piscar, num SMS, permitindo-me digitar outra letra da mesma tecla, deixa-me exasperado.
Antigamente, não era assim. Na minha infância, os dias tinham trinta horas, alguns chegando mesmo a quarenta, se bem me lembro. Não, não é que eu faça hoje mais coisas do que antes. Já pensei nisso, mas veja só quantas obrigações eu tinha no passado: cinco horas na escola, lição de casa, inglês, bateria, natação, jantar com os pais, toda noite, sem contar os séculos ao vivo ou ao telefone tentando convencer alguma menina a beijar-me na boca... E, mesmo assim, ainda sobravam infinitos latifúndios improdutivos, impossíveis de se ocupar, por mais que assistisse televisão, tirasse cochilos vespertinos, lesse livros, fosse às casas dos amigos jogar videogame, falar mal dos outros ou simplesmente juntar nossos tédios, olhar as paredes e escutar o tic-tac dos relógios.
Das duas, uma: ou as horas eram mais abundantes do que hoje, ou, então, tinham uma incrível capacidade regenerativa, que perderam: a cada duas ou três horas mortas, uma nova hora nascia, fresquinha, como as células de uma pele jovem.
Acho que foi lá pelo ano dois mil que e o dia começou a encolher, chegando a essas míseras vinte quatro horas – com sensação térmica de dezesseis. Talvez tenha sido esse o verdadeiro bug do milênio: na virada de noventa e nove para o zero zero, todos os ponteiros, vendo-se livres do velho milênio e admirando o vazio que se abria adiante, como um retão num circuito de fórmula um, resolveram meter os pés no acelerador, de modo que acabamos assim, espremidos entre prazeres e obrigações, aflitos, escovando os dentes com pressa, andando em círculos, no hall do elevador.
Há quem diga que a culpa é da melhora das comunicações e, consequentemente, do envio de dados. Com a informação viajando tão rápido, desaprendemos a arte da espera. Antigamente, aguardar era normal. Estávamos sempre esperando alguma coisa chegar. Uma carta, pelo correio. Um disco, do exterior. Uma foto, um texto ou um documento, via portador. Esses hiatos eram tidos como normais, uma brecha saudável, pausa para o cigarro ou o café, a prosa, a leitura de uma revista, o devaneio, a conversa na janela, a morte de bezerra. Hoje, não. Tá tudo aqui, e, se não está, nos afligimos. Queremos o pássaro na mão E os dois voando. Por que é que ainda não trouxeram esses dois que tão no céu, diabo?! Já não era melhor ter pego logo os três, de uma vez, otimizando custos e esforços?
 Enquanto não descobrimos a cura para este mal, a única saída é aprender a lidar com ele. Há que cercar com muros altos certas horas do relógio, para que nada as possa roubar de nós. Fazer diques de pedra em torno da hora de ficar com nosso amor, da hora de trabalhar no projeto pessoal, da hora do esporte, de ler um livro, encontrar um amigo. Mesmo assim, vira e mexe, vêm as obrigações, como um tsunami, ou os eventos sociais, como meteoros, e derrubam as barragens. Não há nada a fazer, senão reconstruir os muros, ainda mais fortes do que antes.
Você sente a mesma coisa, ou sou só eu? Talvez seja só eu. Quem sabe, numa manhã de terça-feira, lá por 1998, eu tenha perdido a hora, para nunca mais a encontrá-la? Ficarei assim, trinta minutos atrás do resto do mundo, tentando alcançá-lo, ininterruptamente, como quem corre atrás de um trem, até o fim dos tempos. Será que foi isso?

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Quote of the day

"We are what we repeatedly do. Excellence then, is not an act, but a habit."  
Aristotle
Greek critic & philosopher (384 BC - 322 BC)

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Quote of the day

 
"Knowledge speaks, but wisdom listens."  
Jimi Hendrix
US rock musician & singer (1942 - 1970)

domingo, 7 de agosto de 2011

Quote of the day

 
"The most important thing in life is to learn how to give out love, and to let it come in."
 
Morrie Schwartz

John Mayer again and again


Sabe quando ouvimos uma música por milhões de vezes e mesmo assim não enjoamos?
Então, foi assim que eu fiquei quando comprei um CD do John Mayer ontem: não paro de ouvir uma música em especial - I don't trust myself (with loving you). 

Além da música em si ser linda, a letra parece que foi feita para mim: como se um antigo amor estivesse me avisando o possível futuro que uma dia teríamos... 

Enjoy it!

Don't Trust Myself (with Loving You) 
John Mayer
 
No I'm not the man I used to be lately
See you met me at an interesting time
If my past is any sign of your future
You should be warned before I let you inside

Hold on to whatever you find baby
Hold on to whatever will get you through
Hold on to whatever you find baby
I don't trust myself with loving you

I will beg my way into your garden
I will break my way out when it rains
Just to get back to the place where I started
So I can watch you back all over again

Hold on to whatever you find baby
Hold on to whatever will get you through
Hold on to whatever you find baby
I don't trust myself with loving you

Who do you love?
Who do you love?
Who do you love me or the thought of me?
Me or the thought of me?

Hold on to whatever you find baby
Hold on to whatever will get you through
Hold on to whatever you find baby
I don't trust myself with loving you

Hold on to whatever you find baby
Hold on to whatever gets you through through
Hold on to whatever you find baby
I don't trust myself with loving you
I don't trust myself with loving you
I don't trust myself with loving you
I don't trust myself with loving you


quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Quote of the day


 "Always read stuff that will make you look good if you die in the middle of it."  

P. J. O'Rourke 
US humorist & political commentator (1947 - )

Samba-Canção

Gosto sempre de dizer que sou feminina e não feminista radical. E hoje me deparei com um texto que transmite exatamente essa minha ideia.

Ele está publicao no blog Samba-Canção e foi postado por Johnny Saint-Claire.
Enjoy the reading !





Quando os homens precisam aprender a serem mais mulheres e as mulheres mais homens

Veja bem: ninguém aqui está levantando bandeira GLS ou fazendo apologia ao homossexualismo, ok? Quando digo que os homens têm de aprender a ser mulher, quero dizer que faz diferença – principalmente na relação — o fato de entender as conquistas femininas. Tudo isso que salta aos nossos olhos diariamente e fingimos (alguns, claro) não enxergar. Em contrapartida, as mulheres não conseguiram até hoje entender os motivos de terem alcançado todas estas metas e propósitos que levantam, principalmente, com a bandeira da liberação sexual. É muito mais do que isso.

A partir do momento em que vocês, mulheres, passaram a trabalhar, ter seu dinheiro e sua independência em relação ao homem, desde que suas vozes foram ouvidas na sociedade para os mais diversos assuntos, o momento em que vocês puderam sentar em um bar, sozinhas, para tomar um chop sem serem chamadas de mulheres da vida ou promíscuas ou prostitutas. Vocês roubaram nossos empregos e passaram a mandar na gente. Onde já se viu? Hoje vocês até gozam, meninas! Depois disso, vocês causaram um redemoinho na cabeça masculina. Acabou a segurança do homem machão, aquele que acha que tem de sentar na mesa e esperar o prato de comida quente servido pela mulher. Que recebe sua roupinha passada e engomadinha porque é uma das obrigações da minha mulher. Até mesmo o pronome possessivo “minha” deixou de ser empregado depreciativamente. Não há mais posse (graças a Deus, não?).

Assim como o homem enlouqueceu, vocês, meninas, estão cada vez mais fora da casa. Literalmente. Algumas, por essa bandeira exacerbada do feminismo, buscam viver como o protocolo deste clubinho manda e se dão mal. Vivem as mais diversas loucuras da vida, o aproveitar e curtir, como gostam de chamar, o tempo vai passando, vocês vão aprendendo que a vida dá muita porrada e que isso tudo é muito pior do que viver com e para um marido, e começam a colocar na cabeça que está na hora de casar. Ter filhos. Construir uma vida a dois. Ou seja, voltam para onde começaram. Ou onde vieram. A única diferença é que estão tão rodadas quanto seu futuro marido. O “como antigamente” não existe mais: estão todos iguais. E algumas são e ficam superfelizes de terem transado muito ou até mais que o homem que têm em casa. Por que essa loucura toda? Simplesmente porque não aprendemos a curtir de verdade as conquistas de (sermos) homens e mulheres.

O trabalho dela faz com que as contas da casa diminuam, eu posso trabalhar menos, chego em casa mais cedo que ela, faço a janta para esperá-la. E por quê não um jantar à luz de velas? Celebrar o fato de ela ser chefe na empresa em que trabalha mesmo enquanto você ainda é um peão de  fábrica? É difícil para alguns, eu sei. Dói no ego. Filhos: a única exclusividade da mulher é amamentar. Sensacional, não? Poder curtir todos os passos e aprendizados que o crescimento de uma criança traz para uma pessoa e não esperar que a mulher faça tudo, cuide de tudo, limpe tudo, oriente tudo. E depois quando algo dá errado, a culpa é dela ou “desse teu filho”. E o que é pior: ela faz tudo isso e depois você ainda quer que ela tenha disposição para você transar.

Da mesma forma ela passa a querer humilhar o homem a partir da liberdade que esse mundo sem medidas passou a dar. Cumplicidade? O que é isso? Pelo artigo dois do manual das feministas eu tenho de ser eu mesma. Não posso dar bola para o que ele pensa e me ajuda a ser ou fazer. É o meu jeito. Afinal, não preciso dele para nada. Eu tenho amigas: a Val, a Malu, a Cacau… se eu precisar, elas estarão prontas para me ajudar, me levantar, me indicar o caminho a seguir. A cartilha continua ensinando, ensinando, ensinando. E muitas seguem em uma vida de aparências achando que isso realmente é uma vida.

Abram seus olhos, homens e mulheres. Peguei apenas fatos bobos do cotidiano. Poderia ter ido a fundo em questões sentimentais, mas como são exclusivas, não o fiz. A vida a dois é muito mais que sexo, curtição e viver experiências fora (do que realmente é) a realidade. Vai chegar a hora do acerto de contas e talvez você não tenha um centavo para oferecer, sequer, ao manobrista da vida.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011